Multidisciplinaridade e inovação são essenciais para a engenharia

Como será o mercado de trabalho do futuro? Qual o papel dos profissionais de engenharia daqui por diante? Essas foram algumas reflexões trazidas pelos palestrantes do painel “Carreiras no Mercosul e os impactos das mudanças econômicas” na 2ª. SEPEAG Digital. A conversa teve início com a apresentação de Alexsander Maschio, Gerente da Regional Sul da Associação Brasileira do Cimento Portland – ABCP. Ele trouxe o olhar das oportunidades que surgiram com a pandemia, destacando o quanto a inovação tem feito a diferença em um cenário tão desafiador. “Percebemos a força da economia de escala: quem conseguiu se adaptar rápido às mudanças e estar presente mesmo estando distante, está obtendo resultados estratégicos melhores e conquistando mais espaço”, observou.

Outras oportunidades citadas por Maschio já acompanham a economia brasileira há mais tempo, entre elas, a parte logística. Na mesma semana em que o Paraná acompanhou o anúncio oficial do novo modelo de concessão de pedágios, ele citou que a malha rodoviária do país ainda deve gerar muitas oportunidades de crescimento e de trabalho. “Ainda temos somente 12% da malha viária pavimentada. É um ambiente gigante a ser explorado, com um mercado de trabalho para ser desenvolvido e que vai precisar de profissionais com uma visão nova”, disse.

A nova visão dos profissionais da engenharia também foi pauta na fala de Maurício Salgado, segundo palestrante do painel, que transmitiu direto do Chile, onde é Secretário Técnico da Comissão de Pavimentos de Concreto do Instituto do Cimento e Concreto do Chile. “Hoje o mercado demanda um profissional não somente completo na formação acadêmica, mas nas competências brandas, que compõem a capacidade de adaptação às circunstâncias”, pontuou Salgado. Ele se referiu às soft skills, habilidades socioemocionais cada vez mais procuradas pelas empresas. Na área de engenharia, essas habilidades têm transformado todos os processos de formação, desde a aprendizagem acadêmica até as experiências iniciais no exercício profissional. “Antes, nossos desafios estavam muito relacionados às lógicas e aos parâmetros da profissão”, disse o palestrante, que completou: “estamos em uma era verdadeiramente globalizada, o contato com outras disciplinas nos permite uma adaptação maior às transformações sociais, econômicas e culturais”.


Conteúdo:Básica Comunicações

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