Incorporar tecnologias é vital para o profissional do futuro

Incorporar tecnologias é vital para o profissional do futuro
Com transmissão ao vivo e direto do aeroporto de Porto Alegre, enquanto aguardava um voo para Curitiba, Arthur Igreja falou para mais de 2,5 mil participantes na 2ª SEPEAG DIGITAL sobre profissionais do futuro e inspirações para evoluir. E mostra que apenas os conectados têm condições de acompanhar as mudanças. “O importante é estar conectado com o mundo atual. O profissional precisa estar constantemente atualizado porque as inovações acontecem a uma velocidade tão intensa”.

Arthur Igreja afirma que estamos vivendo um momento sem paralelo na história. “Os últimos 18 meses foram de um chocalhão incrível e tivemos inúmeras lições que nos apontam os caminhos do futuro”, pontuou. Ele não concorda com a tese de antecipação do futuro e de um Sprint de tecnologia e de comportamento. “Salvo a vacina, estamos usando tecnologias que já estavam prontas há pelo menos 10 anos. O que acontece é que nós não estávamos em 2020, nossos hábitos e comportamentos não estavam em 2020, e isso é um alerta para o profissional do futuro, porque o maior desafio é ser um profissional do presente, ou seja, adotar as ferramentas que estão amplamente disponíveis; como exemplo temos os eventos on-line e o trabalho home office”.

Nesse contexto, ele acredita que não se trata de antecipação, mas de um modelo mental, de percepção e de incorporar as coisas que estão disponíveis. “Passamos a usar tecnologias como o Zoom, que já existia e concentrava 15 mil usuários diários e com a pandemia a plataforma registra 330 mil. Portanto, precisamos adotar competências, habilidades e comportamentos para conviver em tempos de adaptabilidade, especialmente num cenário hiper tecnológico e digital”.

“Vimos um crescimento espetacular da tecnologia e percebemos que ela é absolutamente transversal e vital, e os profissionais que atuam na área tecnológica terão campo fértil nos próximos anos”, lembra. E reforçou que os profissionais melhor posicionados neste mundo de rupturas tecnológicas são os da engenharia, independentemente de sua formação.

Afirmou que o mundo hoje tem muito mais cara de plataforma, num cenário de crescimento do trabalho e de queda de empregos causados por mudanças de modelos de negócios. “Aqui estamos falando de um ambiente de competências, da capacidade de trabalho remoto e de conectividade, de troca de fluxo, de autogestão, de incorporação de tecnologia. Esse é o futuro do trabalho para o profissional do futuro”, pontuou.

O palestrante ressaltou que tudo é jogo de tecnologia. “Não importam a habilitação e a formação, todos nós viramos profissionais incorporadores de tecnologia. Ganha quem usar mais e melhor tecnologia a seu favor. E não pensem que a automação ou a robótica reduzirão as oportunidades de trabalho para as pessoas. Vejam o case da Amazon, a empresa mais tecnológica do mundo que bateu a marca de 3 trilhões de dólares em faturamento e emprega hoje mais de 1 milhão de colaboradores”.

Por fim, afirmou que o profissional do futuro é muito mais protagonista, conectado e com capacidade de trabalho intergerencial. Aliado a essas competências estão o respeito à diversidade e à inclusão e a habilidade de construir sua trajetória profissional com um olhar argumentativo e preparado para a convivência e trocar experiência e receber influências. “E com muita humildade ir galgando patamares, correr atrás, terceirizar menos a culpa, é pedir ajuda. É humanizar mais, oxigenar as carreiras. E, por fim, manter o ritmo de aprendizado apesar da pandemia”.

Conteúdo:Básica Comunicações

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