Geração de energia é mercado promissor para jovens profissionais
Apenas 21% da força de trabalho no mercado de energia eólica do Brasil é formada por mulheres. Esse foi um dos dados apresentados por Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica - durante o painel “Carreiras – desafios e oportunidades profissionais” na 2ª. SEPEAG Digital. A palestrante comentou que há muitos caminhos para a inserção de mulheres no mercado de trabalho da engenharia, mais especificamente em sua área de atuação. A transição energética pela qual o Brasil passa neste momento foi destacada na fala: de acordo com a profissional, ao mesmo tempo em que o país vive uma crise hídrica sem precedentes, também está desenvolvendo outras matrizes energéticas. “A riqueza está na diversidade, não somente das fontes de energia, mas do mercado de trabalho. Teremos muitos empregos no campo de renováveis”, disse.
Hoje, a energia eólica responde por 20% de toda a energia gerada no Brasil e o crescimento se deu principalmente a partir de 2010. Em 2020, foi o terceiro país que mais instalou usinas para geração de energia eólica, fortalecido pela qualidade dos ventos. Diante disso, diversas iniciativas vão desenhando o futuro do trabalho na área, que vão do mapeamento de especializações necessárias às transformações sociais promovidas pelo segmento. “Foram mapeadas 54 profissões ligadas à geração de energia a partir dos ventos. Outro ponto importante é que a instalação das usinas tem um impacto social muito grande: no Nordeste, por exemplo, o PIB e o IDH aumentaram na ordem de 21% com os parques eólicos”, destacou Elbia.
A CEO da ABEEólica finalizou a fala reforçando que o desenvolvimento do mercado de trabalho no setor de energia brasileiro passa por outro elemento importante, a qualificação profissional, com destaque para o aprendizado da língua inglesa “Faça bem o que você está fazendo e tenha um bom inglês. O mundo é global, aprender o idioma é essencial para o futuro de todas as profissões”.
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